Professor do CDS desenvolve estudo sobre: “Estilo de vida pouco saudável aumenta risco de depressão em jovens”.
O professor Thiago Matias do Departamento de Educação Física do CDS, responsável pela pesquisa na UFSC e coordenador do Grupo de Pesquisa em Motivação e Movimento Humano (Motus), explica que a jornada na universidade produz diferentes impactos na vida dos jovens. Estes impactos, associados ao estilo de vida, são mapeados nas pesquisas. A iniciativa para a colaboração partiu do professor Felipe Barreto Schuch, da Universidade Federal de Santa Maria, e envolve 60 instituições em 20 países.
“Estilo de vida, no nosso contexto, são aspectos que envolvam comportamentos de saúde. Por exemplo, o quanto se pratica de atividade física, o que se come, como se dorme, como se relaciona, o tempo que passa em frente às telas. E aí a gente tem observado que essas alterações, positivas ou negativas, podem de alguma forma relacionar com a saúde mental deles”, explica o professor.

Dentre o corpus analisado pelo estudo, três perfis de estilo de vida foram observados entre jovens. Os mais saudáveis, que chegam a 42,3% dos sujeitos da pesquisa, um grupo pequeno que combina aspectos bons e ruins , com 13,7%, e um grande grupo com perfil de risco para o estilo de vida, com 44%. “A gente observa que esse grupo com o pior estilo de vida, comparado ao mais saudável, está mais exposto e tem uma probabilidade maior de ter sintomas moderados e graves de depressão”, comenta Thiago.
O professor explica que o dado é bastante significativo porque os cientistas têm observado que mais de 50% dos universitários brasileiros apresentam o que se chama de triagem positiva para a sintomatologia de depressão. “Triagem positiva não é um diagnóstico, mas é um alerta muito forte de que tem muita gente com chances bem altas de ter sintomas moderados e graves de depressão.”
Os estudantes da UFSC também compõem a investigação, tendo como foco grupos de calouros dos anos de 2023 e 2024. Eles responderam questionários com perguntas referentes tanto ao estilo de vida quanto a sua saúde mental e aspectos de caracterização geral. O professor explica que esses alunos, todos os anos, vão novamente responder a esses formulários, completando o seu ciclo de formação, o que caracteriza um estudo longitudinal.
Além disso, os acadêmicos também são convocados a realizar testes físicos no Centro Desportos da UFSC, onde eles fazem testes de aptidão física. “A coleta tem essa essa característica longitudinal. Atualmente, mais de 500 alunos já foram investigados. Esses alunos agora estão nesses ciclos de recoleta anual”, explica. Este processo é automatizado, com os estudantes recebendo links para responder os questionários e uma posterior convocação para a realização dos testes.
O grupo Motus foi premiado por um outro trabalho no Congress on Brain Behavior and Emotions, uma colaboração internacional com agregação de dados de saúde. Nesta investigação, a equipe analisa dados de atividade física e de “tempo sentado”, o que se chama de comportamento sedentário.
“É um grande observatório em que a gente é responsável por analisar e gerar pesquisa sobre como está a saúde da população da América do Sul”, comenta. No artigo premiado, dados de mais de 50 mil adolescentes da América do Sul foram analisados, em 11 países.
“O que a gente observa é que há, nesse grupo, uma alta prevalência de estudantes que passam muito tempo em comportamento sedentário. E a gente já sabe há muito tempo que comportamento sedentário pode resultar em prejuízos à saúde”, explica.
O que o estudo buscou entender é o quanto que esse tempo pode colocar esses adolescentes sob risco para para adoecimento psicológico. “Há mais de 40% dos estudantes da América do Sul que passam muito tempo em comportamento sedentário. Esse tempo pode aumentar em até 53% a chance de ele ter algum sofrimento psicológico”, resume o professor, responsável pelo estudo junto com o acadêmico Jhonatan Wélington Pereira Gaia e com cientistas de outras instituições.
Matéria completa disponivel no link: https://noticias.ufsc.br/2025/08/estilo-de-vida-pouco-saudavel-aumenta-risco-de-depressao-em-jovens-aponta-estudo-ufsc/




em 01 de setembro de 1998, que regulamentou a Profissão de Educação Física. No universo da Profissão, fazem parte o Professor, Técnico Desportivo, Treinador Esportivo, Preparador Físico, Personal Trainner, Técnico de Esportes, Treinador de Esportes, Preparador Físico, Professor de Educação Corporal, Orientador de Exercícios Corporais, Monitor de Atividades Corporais, Gestores Esportivos, Motricista e Cinesiólogo. Assim, há um leque de atuação aos Profissionais da Educação Física no mais diversos ambientes educativos e formativos, como a Educação Infantil, Educação Básica, Educação Superior, Clubes, Ongs, Empresas, Associações e Academias. O Símbolo da Educação Física é o Discóbolo de Mirón e foi escolhido como uma forma de simbolizar a força e o dinamismo da profissão. A pedra do curso, por sua vez, é a de cor verde, que é usada por todos os profissionais da saúde. Tenha todos um dia reflexivo sobre a importância da nossa profissão ao desenvolvimento humano.





